Instituição tem a expertise de aliar o mercado da base da pirâmide a grandes marcas nacionais e internacionais A Fundação Doimo, que administra os shoppings do Grupo UAI, é a única entidade do terceiro setor que possui o know how de usar o empreendedorismo na base da pirâmide como plataforma de emancipação social. O objetivo da instituição – sem fins lucrativos e de assistência social – é, prioritariamente, capacitar os empreendedores informais e demais públicos diretamente ligados aos shoppings para que eles possam gerir com responsabilidade seus negócios e, assim, mudar de vida. A instituição é pioneira na utilização da metodologia denominada Pré-MEI, tecnologia de capacitação e fomento do pequeno empreendedor informal, para que ele desenvolva competências empresariais que o permita ganhar dinheiro e se tornar um Microempreendedor Individual. “Esta inovadora metodologia promove a emancipação social por meio do empreendedorismo da base da pirâmide, o que torna o Grupo UAI o único que se caracteriza como metade empresarial, metade social”, avalia Elias Tergilene, presidente da Fundação Doimo e empreendedor da Rede UAI. É por meio da metodologia Pré-MEI que a Fundação Doimo tem condições de fomentar as chamadas franquias sociais, ou seja, empresas e empreendedores que já tem a capacidade operacional no varejo popular, mas precisam de formação. Além disso, o trabalho da Fundação é primordial para abrir caminho para as grandes marcas em locais onde, culturalmente, existem barreiras sociais, econômicas e culturais, como as favelas. “Muitas vezes, as grandes marcas, até multinacionais, precisam do mercado da base da pirâmide para expandir seu negócio. Porém, encontram obstáculos para se estabelecer por não ter o conhecimento das peculiaridades deste mercado. Desta forma, é preciso existir ações que façam a ponte entre a favela e os produtos e serviços que as grandes marcas têm a oferecer”, avalia Solange Braz, diretora da Fundação. Fundação Social O trabalho da Fundação Doimo é pautado no assessoramento de identidades estigmatizadas em termos étnicos, cultural, sexual, de grupos e indivíduos com inserção precária ou não inserção no mercado de trabalho formal e informal. Para isso, seus projetos sociais são essencialmente realizados em áreas cultural e socialmente degradadas e com falta de serviço público. Por meio da Fundação Doimo, os shoppings da Rede UAI cumprem um papel social de integração e ferramenta de oportunidades nos lugares onde se instalam. Os empreendimentos se localizam em espaços propícios à participação de indivíduos que, historicamente, não são beneficiados por políticas inclusivas: camelôs, moradores de favela, comunidade LGBT, mercados e cooperativas populares, prostitutas, agricultores familiares, quilombolas, índios, entre outros. A capacitação profissional e assessoria prestadas pela entidade potencializam o desenvolvimento integral sustentável das comunidades e, consequentemente, possibilitam a melhoria e valorização do meio geográfico em que os projetos sociais se realizam. Todos esses pontos tornam a Rede UAI Shopping única e inovadora no fomento do empreendedorismo social no varejo popular no Brasil. História da Fundação Doimo O patrono da Fundação é Giuseppe Doimo. Italiano e filho de camponeses, aos 10 anos se tornou carpinteiro e, cinco anos mais tarde, produziu e vendeu seu primeiro móvel. Com ajuda de seu pai e irmãos, Giuseppe construiu o maior grupo moveleiro italiano. Pautado pelos princípios de ética, responsabilidade, solidariedade aliados à grande visão empresarial, o Gruppo Doimo foi estruturado com grande valorização do capital humano, aliado à inovação de gestão, racionalização de processos de trabalho, ferramentas tecnológicas e alta qualidade com preço razoável. Doimo era considerado um visionário à época, pois reinvestia a maior parte dos lucros de suas empresas prioritariamente nessas bases, pois acreditava que, ao fazê-lo, investiria mais no hoje para que toda a sociedade pudesse ganhar mais no amanhã. Em 2009, Giuseppe Doimo morreu aos 76 anos. A concretização de seus ideais entretanto, continuam a ser desenvolvidos ainda hoje por meio da Fundação Doimo. Elias Tergilene seguiu os passos do patrono e, com apenas 17 anos, fundou a “Augusta Móveis”, seu primeiro empreendimento e que se tornou em apenas cinco anos a maior indústria de móveis em ferro do Brasil. A Augusta Móveis conquistou o mercado europeu em 2001, por meio de sociedade com o Grupo Doimo. Tergilene cresceu, se firmou no mundo dos negócios e decidiu ingressar no comércio popular. Ativo militante da área de desenvolvimento social por meio do empreendedorismo em favelas e regiões periféricas, o empresário aplica em seus empreendimentos o que aprendeu com Doimo: investir em pessoas.]]>