Rentabilidade O empreendimento é, ainda, um excelente negócio para o empresário. A previsão é de que o aporte seja recuperado em até 10 anos. “Vamos alugar o metro quadrado a um valor mais baixo. Dessa forma, atrairemos os lojistas e viabilizaremos o negócio”, afirma o sócio. Segundo ele, 60% das unidades serão locadas para os comerciantes da própria comunidade. Eles receberão cursos para gerir as lojas. “O comércio no morro é forte. Tem farmácia, lojas de roupas, lanchonetes, tudo. Eles poderão migrar para o shopping”, comenta. Assim como a força de vendas, a massa consumidora do morro do Alemão também é forte. Conforme aponta Tergilene, aproximadamente 200 mil pessoas moram no complexo, pacificado no final de 2010. “São 200 mil consumidores”, ressalta. Capilaridade O projeto é piloto e a pacificação do morro não foi crucial para que o complexo do Alemão fosse escolhido. De acordo com o sócio do grupo Uai, embora ele tenha se sentido seguro no local, favelas não pacificadas estão em análise para a abertura de shoppings populares, caso o empreendimento dê certo no complexo do Alemão. Entre os locais em avaliação ele cita o complexo da Maré, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Mesmo não pacificada, a favela é um dos focos do empresário. “Uma holding foi criada para tocar os projetos. Além de nós, a Central Única de Favelas (Cufa) participará do projeto”, afirma. Outros pontos em observação no Rio de Janeiro não foram citados por Tergilene devido à possibilidade de uma especulação imobiliária. “Vamos checar alguns pontos em São Paulo também”, diz. Hoje em Dia Portal HD – Publicado em 16 de fevereiro de 2013 Link original – http://www.hojeemdia.com.br/noticias/economia-e-negocios/grupo-mineiro-uai-tera-shopping-no-morro-do-alem-o-1.91176]]>